Há dias atrás recebo uma lista de abaixo-assinado do Canal Contemporâneo contra a nova lei de patrocínio do Ministério da Cultura que exclui sumariamente as novas formas de arte, todas relacionadas com tecnologia e principalmente internet. Como esse assunto me interessa, assinei, claro.
A questão não reside sobre a validade de novos gêneros que nascem da fusão da arte com a tecnologia e com as telecomunicações, mas da possibilidade de artistas que trabalhem com isso de poderem conseguir grana para investir em seus projetos que, por justamente precisarem de tecnologia, podem ser custosos.
Eis a resposta do nosso governo:
“A máquina governamental tem razões que a própria razão desconhece. A ausência das novas formas de expressão reflete isso. Felizmente o grito de vocês foi dado. Felizmente não há divergência em nenhuma instância do MinC”, escreveu Claudio Prado, responsável pela área de Cultura Digital no MinC, ..."
Quer dizer então que existe uma "área de Cultura Digital" no MinC e a tecnologia não está contemplada na lei de patrocínio? O que fazem esses senhores nessa área de cultura digital??
Resumindo: todas as minhas idéias de pedir patrocínio para empresas de tecnologia aqui no Brasil foram por água abaixo por algum tempo ainda por causa da inoperância 2 ou 3 panacas sentados numa sala empoeirada em Brasília navegando na internet às custas de um salário pago pelo meu, o seu, o nosso imposto.
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